Skin Age Light Scan https://skinage.medicina.ufmg.br Detecção de idade gestacional através de luz Wed, 01 Feb 2023 19:23:27 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.9.13 https://skinage.medicina.ufmg.br/wp-content/uploads/2019/03/cropped-Preemie-Test-Logo-Menino-FAVICON-1-32x32.png Skin Age Light Scan https://skinage.medicina.ufmg.br 32 32 126204340 Revista FAPESP: Aparelho revela idade de bebês prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2023/02/01/revista-fapesp-aparelho-revela-idade-de-bebes-prematuros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=revista-fapesp-aparelho-revela-idade-de-bebes-prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2023/02/01/revista-fapesp-aparelho-revela-idade-de-bebes-prematuros/#respond Wed, 01 Feb 2023 19:23:27 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=878 [...]]]> O resultado de sete anos de trabalho transformou-se em um produto e começou a ser vendido em outubro do ano passado. Batizado de Preemie-Test, o dispositivo, parecido com um termômetro digital, com cerca de 15 centímetros de comprimento, estima a idade ao nascer pela análise da maturidade da pe­le do recém-nascido. Ele faz isso emitindo um feixe de luz de LED (diodo emissor de luz) na sola do pé do bebê. A medida de reflexão da luz – quando ela retorna para o dispositivo – revela a idade da criança.

 

Revista: FAPESP
Data: 01/02/2023
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/aparelho-revela-idade-de-bebes-prematuros/

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Jornal Minas – UFMG desenvolve tecnologia que auxilia na identificação de prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/jornal-minas-ufmg-desenvolve-tecnologia-que-auxilia-na-identificacao-de-prematuros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=jornal-minas-ufmg-desenvolve-tecnologia-que-auxilia-na-identificacao-de-prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/jornal-minas-ufmg-desenvolve-tecnologia-que-auxilia-na-identificacao-de-prematuros/#respond Mon, 12 Dec 2022 17:34:22 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=852 [...]]]> Um milhão de bebês morrem devido a prematuridade em todo o mundo.
E no Brasil, trezentas e 40 mil crianças nascem, por ano, com menos de 37 semanas de gestação, o equivalente a SEIS casos a cada 10 minutos. No novembro Roxo, que reforça campanhas de prevenção à prematuridade, a gente te mostra uma tecnologia inédita desenvolvida por pesquisadores da UFMG com o objetivo de evitar a mortalidade neonatal.

Jornal: Jornal Minas
Data: 28/11/2022
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l8rYrT6XChI

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Aparelho de led mede prematuridade de bebês https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/aparelho-de-led-mede-prematuridade-de-bebes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aparelho-de-led-mede-prematuridade-de-bebes https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/aparelho-de-led-mede-prematuridade-de-bebes/#respond Mon, 12 Dec 2022 17:21:18 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=844 Um equipamento desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) consegue apurar a prematuridade de bebês com uso de Luz LED. O teste é feito na sola do pé do recém-nascido. O equipamento aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Jornal: Voz do Brasil
Data: 16/11/2022
Disponível em: https://redenacionalderadio.ebc.com.br/programas/materias-da-voz/16-11-22-luana-karen-pesquisa-led-bebes.mp3/view

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Cientistas da UFMG criam sensor para saber idade de recém-nascidos https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/cientistas-da-ufmg-criam-sensor-para-saber-idade-de-recem-nascidos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cientistas-da-ufmg-criam-sensor-para-saber-idade-de-recem-nascidos https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/cientistas-da-ufmg-criam-sensor-para-saber-idade-de-recem-nascidos/#respond Mon, 12 Dec 2022 17:05:39 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=837 Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pesquisadores desenvolveram um equipamento para ajudar a identificar a idade do bebê no caso de gestações com tempo indeterminado e, assim, evitar situações mais graves.

Jornal: TV Brasil
Data: 18/11/2022
Disponível em: https://tvbrasil.ebc.com.br/node/192379

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Novembro Roxo: mês é dedicado à conscientização da prematuridade https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/novembro-roxo-mes-e-dedicado-a-conscientizacao-da-prematuridade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=novembro-roxo-mes-e-dedicado-a-conscientizacao-da-prematuridade https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/novembro-roxo-mes-e-dedicado-a-conscientizacao-da-prematuridade/#respond Mon, 12 Dec 2022 16:56:37 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=829 [...]]]> É essencial dar atendimento imediato a um bebê nascido antes das 37 semanas e saber com precisão a idade gestacional ajuda a definir as condutas médicas. Um equipamento desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais calcula, com 94% de acurácia, a idade do bebê. A informação é definida pela maturidade da pele, intensificada por meio do sensor, posicionado no pé do bebê, combinada com o peso. O dispositivo pode beneficiar, principalmente, filhos de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Jornal: TV Cultura
Data: 03/11/2022
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Q_bLCwwx_Ls

 

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O TEMPO: Pesquisadores da UFMG criam aparelho com luz de LED para ajudar prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/o-tempo-pesquisadores-da-ufmg-criam-aparelho-com-luz-de-led-para-ajudar-prematuros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-tempo-pesquisadores-da-ufmg-criam-aparelho-com-luz-de-led-para-ajudar-prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/12/12/o-tempo-pesquisadores-da-ufmg-criam-aparelho-com-luz-de-led-para-ajudar-prematuros/#respond Mon, 12 Dec 2022 16:40:46 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=820 [...]]]> O teste é feito na sola do pé do bebê com um aparelho pouco maior que um termômetro. A luz de LED incide de forma diferente no recém-nascido de nove meses e no que nasceu antes do tempo, e o Preemie-Test faz o cálculo a partir da penetração na pele.

Jornal: O TEMPO
Data: 29/10/2022
Disponível em: https://www.otempo.com.br/brasil/pesquisadores-da-ufmg-criam-aparelho-com-luz-de-led-para-ajudar-prematuros-1.2758301

 

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Folha de São Paulo – Pesquisadores da UFMG criam aparelho com luz de LED que ajuda a salvar bebês prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/10/31/folha-de-sao-paulo-pesquisadores-da-ufmg-criam-aparelho-com-luz-de-led-que-ajuda-a-salvar-bebes-prematuros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=folha-de-sao-paulo-pesquisadores-da-ufmg-criam-aparelho-com-luz-de-led-que-ajuda-a-salvar-bebes-prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2022/10/31/folha-de-sao-paulo-pesquisadores-da-ufmg-criam-aparelho-com-luz-de-led-que-ajuda-a-salvar-bebes-prematuros/#respond Mon, 31 Oct 2022 12:34:54 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=803 [...]]]> A prematuridade é a principal causa de morte em recém-nascidos com menos de 28 dias. No mundo, por ano, mais de um milhão de crianças desse grupo não resistem, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Para evitar esse quadro, pesquisadores de uma universidade pública desenvolveram um aparelho com tecnologia à luz de LED capaz de determinar com mais precisão a idade gestacional.

 

Jornal: Folha de São Paulo
Data: 29/10/2022
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2022/10/pesquisadores-da-ufmg-criam-aparelho-com-luz-de-led-que-ajuda-a-salvar-bebes-prematuros.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa

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Projeto Skinage é destaque em emissora de Portugual https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2021/02/23/projeto-skinage-e-destaque-em-emissora-de-portugual/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=projeto-skinage-e-destaque-em-emissora-de-portugual https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2021/02/23/projeto-skinage-e-destaque-em-emissora-de-portugual/#respond Tue, 23 Feb 2021 16:41:56 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=764

 
Entrevista veiculada em 8 de abril, no programa Geração Digital, da emissora portuguesa RTP.

O Projeto Skinage é coordenado pela professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG, Zilma Silveira Nogueira Reis.

Acesse: http://podcasts.rtp.pt/nas2.share/wavrss/ata/1904/5770330_291886-1904080639.mp3

Baixe: https://ftp.medicina.ufmg.br/cins/pesquisa/skinage/5770330_291886-1904080639.mp3

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Pesquisa FAPESP. Entrevista: Zilma Reis https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2021/02/23/pesquisa-fapesp-entrevista-zilma-reis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisa-fapesp-entrevista-zilma-reis https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2021/02/23/pesquisa-fapesp-entrevista-zilma-reis/#respond Tue, 23 Feb 2021 16:22:41 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=752 [...]]]>

 
A ginecologista e obstetra Zilma Reis, professora da UFMG, comenta como funciona o Preemie, um teste que mede a idade gestacional de bebês na hora do parto, a partir da luz refletida pela pele.

Apresentação: Fabrício Marques
Produção e roteiro: Sarah Caravieri
Gravação e montagem: Dagoberto Alves (Rádio USP)
Pesquisa Brasil vai ao ar todas as sextas-feiras às 13h, sábados às 18h e quintas-feiras às 2h pela Rádio USP e todas as segundas feiras às 13h, pela Rádio Unicamp.

Publicado em: 5 de outubro de 2018

Acesse: https://revistapesquisa.fapesp.br/entrevista-zilma-reis/

Baixe: https://ftp.medicina.ufmg.br/cins/pesquisa/skinage/ENTREVISTA-ZILMA-REIS.mp3

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PLOS ONE publica artigo do projeto Skin Age (inglês) https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2019/02/04/plos-one-publica-artigo-do-projeto-skin-age-ingles/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=plos-one-publica-artigo-do-projeto-skin-age-ingles https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2019/02/04/plos-one-publica-artigo-do-projeto-skin-age-ingles/#respond Mon, 04 Feb 2019 19:12:08 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=661 [...]]]>

Newborn skin reflection: Proof of concept for a new approach for predicting gestational age at birth. A cross-sectional study

Zilma Silveira Nogueira Reis, Gabriela Luiza Nogueira Vitral, Ingrid Michelle Fonseca de Souza, Maria Albertina Santiago Rego, Rodney Nascimento Guimaraes

Published: September 20, 2017

Acesse: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0184734

Baixe: https://journals.plos.org/plosone/article/file?id=10.1371/journal.pone.0184734&type=printable

Abstract

Background

Current methods to assess the gestational age during prenatal care or at birth are a global challenge. Disadvantages, such as low accessibility, high costs, and imprecision of clinical tests and ultrasonography measurements, may compromise health decisions at birth, based on the gestational age. Newborns’ organs and tissues can indirectly indicate their physical maturity, and we hypothesized that evolutionary changes in their skin, detected using an optoelectronic device meter, may aid in estimating the gestational age. This study analyzed the feasibility of using newborn skin reflectance to estimate the gestational age at birth noninvasively.

Methods and findings

A cross-sectional study evaluated the skin reflectance of selected infants, preferably premature, at birth. The first-trimester ultrasound was the reference for gestational age. A prototype of a new noninvasive optoelectronic device measured the backscattering of light from the skin, using a light emitting diode at wavelengths of 470 nm, 575 nm, and 630 nm. Univariate and multivariate regression analysis models were employed to predict gestational age, combining skin reflectance with clinical variables for gestational age estimation. The gestational age at birth of 115 newborns from 24.1 to 41.8 weeks of gestation correlated with the light at 630 nm wavelength reflectance 3.3 mm/6.5 mm ratio distant of the sensor, at the forearm and sole (Pearson’s correlation = 0.505, P < 0.001 and 0.710, P < 0.001, respectively). The best-combined variables to predict the gold standard gestational age at birth was the skin reflectance at wavelengths of 630 nm and 470 nm in combination with birth weight, phototherapy, and adjusted to include incubator stay, and sex (R2 = 0.828, P < 0.001). The main limitation of the study is that it was very specific to the premature population we studied and needs to be studied in a broader spectrum of newborns.

Conclusions

A novel automated skin reflectometer device, in combination with clinical variables, was able to predict the gestational age and could be useful when the information is in doubt or is unknown. Multivariable predictive models associated the skin reflectance with easy to obtain clinical parameters, at the birth scenario. External validation needs to be proven in an actual population with the real incidence of premature infants.

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Pesquisa FAPESP – Um batalhão de nascimentos precoces https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/11/27/um-batalhao-de-nascimentos-precoces/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=um-batalhao-de-nascimentos-precoces https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/11/27/um-batalhao-de-nascimentos-precoces/#respond Tue, 27 Nov 2018 17:57:05 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=630 [...]]]>
Em 2015, 40% dos bebês deixaram o útero materno antes de alcançar a maturidade biológica, em parte por causa de cesarianas eletivas

Prematuro atendido na unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da USP. Léo Ramos Chaves

O Brasil mantém há uma década uma preocupante posição de liderança mundial em partos cirúrgicos, as cesarianas. Em crescimento desde os anos 1970, a proporção de cesáreas ultrapassou a de partos normais em 2009 e, desde então, não sofreu redução significativa, apesar de tentativas do governo federal e das entidades médicas de fazê-la baixar. Dos 2.903.716 bebês que nasceram em 2015 em hospitais e maternidades brasileiros, 1.611.788 vieram ao mundo por meio de cesárea. Esse número corresponde a 55,5% dos partos e é excessivamente elevado, inferior apenas ao da República Dominicana, onde 56,4% dos 172 mil bebês nascem a cada ano por meio de cirurgia. Uma proporção elevada de cesáreas brasileiras (48%) pode ser desnecessária porque é realizada antes do início do trabalho de parto e, portanto, antes de a criança estar pronta para nascer. Essas cesáreas, em muitos casos combinadas com antecedência pelo obstetra e pela gestante, podem colocar em risco a saúde da mulher e da criança em vez de protegê-las.

A análise mais ampla já feita no país, publicada on-line em 5 de agosto na revista BMJ Open, confirma o que epidemiologistas, obstetras e pediatras suspeitavam havia tempo: as cesarianas possivelmente evitáveis aumentam a proporção de bebês que nascem antes da maturidade biológica. A conclusão resulta de um estudo coordenado pelo pediatra e epidemiologista Fernando Barros, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Com colegas do Uruguai, do Reino Unido e do Ministério da Saúde, Barros confrontou o número de nascimentos no Brasil em 2015 com informações sobre o tipo de parto, a idade gestacional da criança e a escolaridade materna.

Entrevista: Fernando Barros 00:00 / 09:52

O cruzamento dos dados mostrou que naquele ano nasceram no país 1.130.676 bebês (39,9% do total) com menos de 39 semanas, idade a partir da qual especialistas em saúde materna e infantil consideram a criança preparada para a vida fora do útero. Desse batalhão de bebês precoces, 286 mil nasceram com menos de 37 semanas (prematuros), provavelmente por problema de saúde da mãe ou da criança, e 844 mil na 37ª ou 38ª semana de gravidez. Há forte indicação de que um terço desses dois grupos – um total de 370 mil crianças – nasceu antes da hora em decorrência de cesariana desnecessária.

“Quem nasce com 37 ou 38 semanas corre um pequeno risco de ter complicações de saúde, que, no entanto, poderiam ser evitadas com o adiamento do parto”, conta Barros. Como essas crianças representam uma fração elevada dos nascimentos, explica o pesquisador, seus problemas teriam o potencial de gerar um impacto importante no sistema público de saúde. Pesquisadores do Instituto Karolinska e da Universidade de Uppsala, na Suécia, acompanharam por ao menos 23 anos 550 mil bebês nascidos entre 1973 e 1979. Em estudo publicado em 2010 na Pediatrics, eles afirmam que, em grau menor do que os prematuros, os bebês nascidos na 37a ou 38asemana de gestação apresentavam um risco maior de não concluir a universidade e de precisar de assistência do estado para cuidar da saúde.

“Suspeitávamos que os números seriam mais ou menos esses”, comenta o obstetra José Guilherme Cecatti, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sobre o nascimento precoce de bebês no Brasil. Cecatti não participou do artigo do BMJ Open, mas, anos atrás, identificou uma taxa mais elevada de prematuros, parte associada à cesarea, em um estudo com 33.740 gestantes do Nordeste, Sul e Sudeste. “O mérito do trabalho atual é mostrar esse fenômeno com números tão altos. Ele nos leva a deduzir que boa parte das cesáreas está sendo indicada antes do momento certo.”

Um dado reforça a hipótese de que essas cirurgias foram feitas sem um problema médico que as justificasse. A proporção de cesáreas antes do trabalho de parto cresceu continuamente com o aumento da escolaridade materna, um indicador do nível socioeconômico. Entre as 163 mil mulheres com até quatro anos de estudo, mais pobres e possivelmente com mais problemas de saúde, 13,2% tiveram bebê por cesariana antes do trabalho de parto. A proporção chegou a 49,2% entre as 528 mil mães com nível universitário, em princípio, mais ricas, saudáveis e bem informadas. “É o fenômeno que o epidemiologista britânico Julian Tudor Hart chamou de inversão do cuidado. Quem precisa mais recebe menos”, comenta o pediatra Marco Antonio Barbieri, professor da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (USP-RP).

“Estudos que acompanham populações sugerem que o nascimento antecipado é um fenômeno que seguirá o padrão das cesarianas, inicialmente mais frequentes nas classes mais ricas e hoje comuns também nas mais pobres”, conta a pediatra Heloísa Bettiol, colaboradora de Barbieri e professora na USP-RP. Esse efeito vem sendo notado nos estudos iniciados em 1978 em Ribeirão Preto, no interior paulista. A proporção de bebês que nascia na 37a ou 38a semana de gestação por cesariana passou de 28% no período 1978-1979 para 54% em 1994 e 68% em 2010, segundo dados apresentados por Barbieri e Heloísa ao Ministério da Saúde em 2017. Barros e seus colaboradores haviam observado anos atrás uma associação semelhante nos estudos de acompanhamento feitos em Pelotas (ver Pesquisa FAPESP nº 228).

No estudo da BMJ Open, a influência do excesso de cesáreas no aumento dos nascimentos antes da hora ficou mais evidente quando Barros e colaboradores analisaram os 2,5 milhões de partos (82,4% do total do país) sobre os quais havia informação de melhor qualidade, agrupados por município. Nas cidades em que a cirurgia respondia por mais de 80% dos partos, o número de crianças nascidas na 37a ou 38a semana de gestação foi 62% maior do que nos municípios em que as cesarianas representavam menos de 30% dos nascimentos, ainda assim o dobro do considerado seguro pela Organização Mundial da Saúde. A probabilidade de nascerem prematuros foi 22% maior no primeiro grupo de cidades do que no segundo.

Obstetras e pediatras sempre se preocuparam mais com os bebês que nascem com menos de 37 semanas, os prematuros, que correm risco maior de ter problemas de saúde. Mais recentemente, porém, surgiram estudos indicando que os nascidos com 37 e 38 semanas, de gestação a termo precoce, também apresentavam mais risco de ter complicações de saúde nas primeiras semanas de vida e problemas leves no desenvolvimento cognitivo anos mais tarde. “Os termos precoces nunca receberam muita atenção porque se considerava que estariam prontos para nascer”, conta Barros. “Mas eles se beneficiariam de mais uma ou duas semanas no ventre materno.”

Um problema comum dos nascidos entre a 34ª e a 37ª semana de gestação é que os pulmões, um dos últimos órgãos a amadurecer, ainda não estão completamente preparados para respirar. Por esse motivo, é maior o risco de a criança apresentar dificuldade respiratória, de precisar de suplementação de oxigênio e até passar algumas horas na unidade de cuidados intensivos, longe da mãe. Segundo a pediatra Maria Augusta Gibelli, chefe da UTI Neonatal do Hospital das Clínicas da USP, esses bebês nem sempre já desenvolveram a habilidade de sugar adequadamente o peito materno e podem apresentar uma redução nos níveis de glicose (açúcar) no sangue, exigindo a administração de formulações à base de leite de vaca ou cabra nos primeiros dias de vida.

A epidemiologista Maria do Carmo Leal, professora da Escola Nacional de Saúde Pública, no Rio de Janeiro, quantificou esses riscos entre os termos precoces a partir de informações de 12.646 crianças nascidas em 2011 e 2012 em 266 hospitais e maternidades brasileiros e acompanhadas por ao menos 45 dias. Publicada em dezembro de 2017 no BMJ Open, a análise dessa amostra, representativa do Brasil, confirma que uma ou duas semanas a mais no ventre materno podem fazer uma diferença importante.

Mesmo saudáveis, os bebês que nasceram na 37ª ou 38ª semana de gravidez apresentaram um risco baixo, mas superior ao dos gestados por 39 ou 40 semanas, de complicações nas primeiras horas ou semanas de vida. No primeiro grupo, 3,9% precisaram receber suplementação de oxigênio, ante 2,1% no segundo. Uma proporção semelhante precisou de banho de luz nos três primeiros dias de vida para neutralizar o excesso de bilirrubina, proteína tóxica para o sistema nervoso central. A hipoglicemia, redução importante nos níveis de glicose, foi três vezes mais comum entre os bebês de 37 ou 38 semanas (0,9%) do que entre os nascidos com 39 ou 40 semanas (0,3%).

A frequência de complicações foi bem mais elevada quando as crianças do primeiro grupo nasceram por interferência antecipada do obstetra, majoritariamente a realização de uma cesariana, sem que a mãe ou o bebê apresentasse problema de saúde. Essa situação ocorreu em pouco menos da metade dos casos e triplicou a necessidade de receber oxigênio (foi de 1,3% nos bebês de 39 e 40 semanas para 4,5% nos de 37 e 38); mais do que dobrou a frequência de internações em unidades de cuidados intensivos (de 1,5% para 3,6%); e aumentou nove vezes o risco, que era baixo, de morrer no primeiro mês de vida: subiu de três mortes a cada 10 mil nascimentos no primeiro grupo para 26 por 10 mil no segundo. “No Brasil, essas intervenções antecipadas são especialmente comuns nos hospitais e maternidades privados”, conta Maria do Carmo, que observou esse efeito em um trabalho publicado em 2016 na revista PLOS ONE.

“O direito da mulher de optar pela cesariana”, defende Fernando Barros, de Pelotas, “não deveria competir com o das crianças de nascer com 39 ou mais semanas”.

A pele como marcador do tempoDeve começar em outubro um teste com 790 recém-nascidos brasileiros para avaliar a eficiência de um equipamento que, a partir da luz refletida pela pele, estima a idade gestacional do bebê no parto. Semelhante a uma lanterna pequena, o aparelho desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) usa leds para emitir luz de baixa intensidade e um sensor para captar o que é refletido. Essa informação alimenta um miniprocessador que, levando em conta o peso, calcula quanto tempo a criança permaneceu no útero – quanto mais longa a gestação, mais espessa é a pele e mais luz ela reflete.

Conhecer o tempo de desenvolvimento (idade gestacional) do bebê é essencial para orientar a ação dos médicos após nascimento. “O pediatra se baseia nessa informação, em especial no caso dos prematuros, para decidir se o bebê precisa de suporte respiratório e controle de temperatura ou de internação em uma unidade neonatal”, explica a ginecologista e obstetra Zilma Reis, professora da UFMG que desenvolveu o equipamento, chamado de Skin Age, com o astrofísico Rodney Guimarães. “Mesmo no Brasil, onde o acesso aos serviços de saúde é universal e gratuito, nem sempre há informação confiável sobre a idade gestacional das crianças”, diz Zilma.

Pesquisadora da UFMG usa o aparelho que mede a luz refletida pela pele para estimar a idade gestacional de bebêZilma Reis/UFMG

Ela e Guimarães iniciaram a busca de uma forma não invasiva de determinar a idade do recém-nascido em 2014, estimulados por uma chamada para projetos sobre o tema feita pela Fundação Bill & Melinda Gates. A inspiração foi o oxímetro, aparelho que estima a concentração de oxigênio no sangue por meio de uma luz que atravessa a pele. “O objetivo era criar um equipamento de uso simples para as situações em que os exames pré-natais não fornecem informação adequada sobre a idade da criança ou não há um pediatra para calcular na sala de parto”, conta.

Com US$ 100 mil da Fundação Gates e US$ 50 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Zilma e Guimarães analisaram como a pele do feto se modifica e reage à luz durante a gestação, desenvolveram os primeiros protótipos e fizeram um teste clínico que serviu como prova de conceito. Aplicado por alguns segundos ao antebraço ou à sola do pé, o Skin Age estimou a idade gestacional de 115 crianças nascidas em dois hospitais de Belo Horizonte com erro de 11 dias, segundo dados publicados em 2017 na revista PLOS ONE.

Com verba do Ministério da Saúde, o grupo de Minas deve testar agora o equipamento em 790 crianças de Minas, Rio Grande do Sul, Maranhão e Brasília. “Queremos usar os dados para aprimorar o equipamento e reduzir o erro para 7 dias”, diz Zilma. Um segundo ensaio clínico, financiado pela Grand Challanges Canadá e pela Fiocruz, deverá ser feito no próximo ano com 400 crianças do Brasil, de Portugal e Moçambique.

Projeto
Fatores etiológicos da prematuridade e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: Coortes de nascimentos em duas cidades brasileiras (nº 08/53593-0); ModalidadeProjeto Temático; Pesquisador responsável Marco Antonio Barbieri (FMRP-USP); InvestimentoR$ 3.289.922,80.

Artigos científicos
BARROS, F. C. et alCaesarean sections and the prevalence of preterm and early-term births in Brazil: Secondary analyses of national birth registrationBMJ Open. 5 ago. 2018.
LEAL, M. C. et alBurden of early-term birth on adverse infant outcomes: A population-based cohort study in BrazilBMJ Open. 27 dez. 2017.

Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/09/18/um-batalhao-de-nascimentos-precoces/#

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https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/11/27/um-batalhao-de-nascimentos-precoces/feed/ 0 630
Projeto Skinage recebe prêmio e leva tecnologia a diferentes países https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/11/27/projeto-skinage-recebe-premio-e-leva-tecnologia-a-diferentes-paises-3/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=projeto-skinage-recebe-premio-e-leva-tecnologia-a-diferentes-paises-3 https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/11/27/projeto-skinage-recebe-premio-e-leva-tecnologia-a-diferentes-paises-3/#respond Tue, 27 Nov 2018 17:30:03 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=626 [...]]]> Vencedor da chamada internacional “Stars in Global Health 2018-2019”, do Grand Challenges Canadá, Skinage será avaliado simultaneamente em Moçambique, Portugal e Brasil

Dispositivo identifica a idade gestacional
usando luz LED. Foto: Arquivo Pessoal

Publicado por site.medicina.ufmg.br em: Externas • Notícias – 2 de julho de 2018

Com início das ações em agosto, a proposta de levar a tecnologia Skinage, projeto desenvolvido e patenteado pela Faculdade de Medicina da UFMG, para ser avaliada simultaneamente em Moçambique, Portugal e Brasil, terá o financiamento total de 100 mil dólares canadenses. O prêmio se deve a assinatura do acordo entre a UFMG, Fiocruz e Grand Challenges Canadá, após o projeto vencer a chamada internacional “Stars in Global Health 2018-2019” (estrelas em saúde global), que selecionou 44 ideias de enfrentamento aos desafios persistentes na saúde de mulheres e crianças em países de baixa e média renda.

“Notícia boa nem sempre tem a mesma repercussão das ruins. É um orgulho receber esse apoio em uma disputa apertada com propostas do mundo todo”, destaca a coordenadora do Skinage e professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade, Zilma Reis. Ela explica que, nesta etapa do projeto, serão reunidos centros de referência no atendimento à gravidez de alto risco, onde se espera encontrar bebês que nasceram antes de nove meses de gestação, para que seja avaliado o Preemie-Test. Este dispositivo médico, parecido com uma caneta, realiza o teste da prematuridade automaticamente quando a luz toca a pele do pé da criança recém-nascida durante alguns segundos.

“A incerteza da idade gestacional ao nascimento é um desafio em todo mundo. A realidade do cuidado é distinta nesses três países, ambos de língua portuguesa, o que permitirá avaliar a importância do Preemie-Test nos vários cenários de nascimento, com recursos tecnológicos distintos”, pontua Zilma. “Em 18 meses vamos fabricar uma versão do dispositivo bem próxima da que esperamos colocar no mercado. Para isso, vamos realizar o novo exame em 298 bebês recém-nascidos para analisar a reflexão da pele e diagnosticar os prematuros”, acrescenta.

Dessa forma, pretende-se validar o Preemie-Test. “Esperamos verificar se ele é capaz de diagnosticar a prematuridade, quando a informação da cronologia da gravidez for imprecisa ou inexistente. O novo teste poderá estar pronto para uso a partir de 2020, em hospitais, casas de parto e ambulâncias”, continua Zilma.

A coordenadora ainda ressalta que esse é um estudo científico, do tipo ensaio clínico multicêntrico, inscrito na plataforma de registro da Organização Mundial de Saúde, a WHO International Clinical Trials Registry Platform. “Com isso, os mais rigorosos padrões de boas práticas em pesquisa serão seguidos, assim como os resultados serão publicados em revistas científicas”, informa.

Cronograma de desenvolvimento do projeto

De acordo com a professora Zilma Reis, nos primeiros seis meses será produzido o dispositivo Preemie-Test, em parceria com a empresa ATEEI, e formalizada a cooperação com hospitais universitários de referência no Brasil, em Portugal e Moçambique. “Serão 18 meses de trabalho. Esperamos, no final de 2018, iniciar os exames nos bebês para que ao final de 2019 possamos analisar os resultados e finalizar o modelo do dispositivo para aprovação da Anvisa”, explica.

Para seu desenvolvimento, o projeto conta com uma equipe multidisciplinar de médicos, biomédicos, enfermeiros, físico e profissionais da computação que também são  professores/pesquisadores, alunos de pós-graduação, graduação e técnicos da Faculdade de Medicina da UFMG.

Projeto Skinage

Com um sensor que capta luz de leds refletida na pele para avaliar a idade gestacional do bebê ao nascer, o projeto Skinage foi apresentado em 2017 no 3rd WHO Global Forum on Medical Devices, fórum da Organização Mundial da Saúde (OMS) e já recebeu reconhecimento com a publicação dos seus resultados científicos na revista Public Library of Science (PLoS ONE). A publicação em forma de artigo, chamado Newborn skin reflection: Proof of concept for a new approach for predicting gestational age at birth. A cross-sectional study, mostra que esta pode ser uma tecnologia barata e efetiva para ser usada em diferentes cenários de parto pelo mundo.

O projeto, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e Fapemig, também apresenta outro produto, um aplicativo para dispositivos móveis chamado Meu Pré-Natal, que já conta com cerca de 70mil downloads no Brasil e em outros países.

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Protótipo publicado no WHO compendium of inovative health technologies for low-resource settings https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/11/27/prototipo-publicado-no-who-compendium-of-inovative-health-technologies-for-low-resource-settings/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=prototipo-publicado-no-who-compendium-of-inovative-health-technologies-for-low-resource-settings https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/11/27/prototipo-publicado-no-who-compendium-of-inovative-health-technologies-for-low-resource-settings/#respond Tue, 27 Nov 2018 17:22:52 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=609 Acesse a página do compêndio WHO de tecnologias de inovação em saúde para situações de pouco recurso ou  abra a publicação diretamente na página do projeto.

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TV UFMG – VT SKINAGE https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/07/17/tv-ufmg-vt-skinage/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tv-ufmg-vt-skinage https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/07/17/tv-ufmg-vt-skinage/#respond Tue, 17 Jul 2018 22:09:29 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=587
Um dispositivo criado por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Faculdade de Medicina da UFMG será agora testado na Europa e África. O Skinage é um sensor que, por meio de luz de led refletida na pele do bebê, é capaz de aferir com máxima precisão a idade gestacional de um recém-nascido.

 

Fonte: https://www.facebook.com/tvufmg/videos/1819607291430297

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Projeto Skinage recebe prêmio e leva tecnologia a diferentes países https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/07/03/projeto-skinage-recebe-premio-e-leva-tecnologia-a-diferentes-paises/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=projeto-skinage-recebe-premio-e-leva-tecnologia-a-diferentes-paises https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/07/03/projeto-skinage-recebe-premio-e-leva-tecnologia-a-diferentes-paises/#respond Tue, 03 Jul 2018 16:07:43 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=574 [...]]]>

Vencedor da chamada internacional “Stars in Global Health 2018-2019”, do Grand Challenges Canadá, Skinage será avaliado simultaneamente em Moçambique, Portugal e Brasil

Dispositivo identifica a idade gestacional usando luz LED. Foto: Arquivo Pessoal

Com início das ações em agosto, a proposta de levar a tecnologia Skinage, projeto desenvolvido e patenteado pela Faculdade de Medicina da UFMG, para ser avaliada simultaneamente em Moçambique, Portugal e Brasil, terá o financiamento total de 100 mil dólares canadenses. O prêmio se deve a assinatura do acordo entre a UFMG, Fiocruz e Grand Challenges Canadá, após o projeto vencer a chamada internacional “Stars in Global Health 2018-2019” (estrelas em saúde global), que selecionou 44 ideias de enfrentamento aos desafios persistentes na saúde de mulheres e crianças em países de baixa e média renda.

“Notícia boa nem sempre tem a mesma repercussão das ruins. É um orgulho receber esse apoio em uma disputa apertada com propostas do mundo todo”, destaca a coordenadora do Skinage e professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade, Zilma Reis. Ela explica que, nesta etapa do projeto, serão reunidos centros de referência no atendimento à gravidez de alto risco, onde se espera encontrar bebês que nasceram antes de nove meses de gestação, para que seja avaliado o Preemie-Test. Este dispositivo médico, parecido com uma caneta, realiza o teste da prematuridade automaticamente quando a luz toca a pele do pé da criança recém-nascida durante alguns segundos.

“A incerteza da idade gestacional ao nascimento é um desafio em todo mundo. A realidade do cuidado é distinta nesses três países, ambos de língua portuguesa, o que permitirá avaliar a importância do Preemie-Test nos vários cenários de nascimento, com recursos tecnológicos distintos”, pontua Zilma. “Em 18 meses vamos fabricar uma versão do dispositivo bem próxima da que esperamos colocar no mercado. Para isso, vamos realizar o novo exame em 298 bebês recém-nascidos para analisar a reflexão da pele e diagnosticar os prematuros”, acrescenta.

Dessa forma, pretende-se validar o Preemie-Test. “Esperamos verificar se ele é capaz de diagnosticar a prematuridade, quando a informação da cronologia da gravidez for imprecisa ou inexistente. O novo teste poderá estar pronto para uso a partir de 2020, em hospitais, casas de parto e ambulâncias”, continua Zilma.

A coordenadora ainda ressalta que esse é um estudo científico, do tipo ensaio clínico multicêntrico, inscrito na plataforma de registro da Organização Mundial de Saúde, a WHO International Clinical Trials Registry Platform. “Com isso, os mais rigorosos padrões de boas práticas em pesquisa serão seguidos, assim como os resultados serão publicados em revistas científicas”, informa.

Cronograma de desenvolvimento do projeto

De acordo com a professora Zilma Reis, nos primeiros seis meses será produzido o dispositivo Preemie-Test, em parceria com a empresa ATEEI, e formalizada a cooperação com hospitais universitários de referência no Brasil, em Portugal e Moçambique. “Serão 18 meses de trabalho. Esperamos, no final de 2018, iniciar os exames nos bebês para que ao final de 2019 possamos analisar os resultados e finalizar o modelo do dispositivo para aprovação da Anvisa”, explica.

Para seu desenvolvimento, o projeto conta com uma equipe multidisciplinar de médicos, biomédicos, enfermeiros, físico e profissionais da computação que também são  professores/pesquisadores, alunos de pós-graduação, graduação e técnicos da Faculdade de Medicina da UFMG.

Projeto Skinage

Com um sensor que capta luz de leds refletida na pele para avaliar a idade gestacional do bebê ao nascer, o projeto Skinage foi apresentado em 2017 no 3rd WHO Global Forum on Medical Devices, fórum da Organização Mundial da Saúde (OMS) e já recebeu reconhecimento com a publicação dos seus resultados científicos na revista Public Library of Science (PLoS ONE). A publicação em forma de artigo, chamado Newborn skin reflection: Proof of concept for a new approach for predicting gestational age at birth. A cross-sectional study, mostra que esta pode ser uma tecnologia barata e efetiva para ser usada em diferentes cenários de parto pelo mundo.

O projeto, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e Fapemig, também apresenta outro produto, um aplicativo para dispositivos móveis chamado Meu Pré-Natal, que já conta com cerca de 70mil downloads no Brasil e em outros países.

 

Fonte: Faculdade de Medicina da UFMG – Publicado em: Externas • Notícias – 2 de julho de 2018

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Jornal Minas | Pesquisadores da UFMG desenvolvem dispositivo, a baixo custo, para identificar idade gestacional https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/03/09/jornal-minas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=jornal-minas https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/03/09/jornal-minas/#respond Fri, 09 Mar 2018 15:00:13 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=532 Pesquisadores da UFMG desenvolveram um dispositivo para identificar a idade gestacional de bebês. O tempo de gravidez é imprescindível para a formação do feto e para o acompanhamento médico que é feito.

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Minas Faz Ciência: Quando a pele revela histórias https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/01/22/minas-faz-ciencia-quando-a-pele-revela-historias/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=minas-faz-ciencia-quando-a-pele-revela-historias https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2018/01/22/minas-faz-ciencia-quando-a-pele-revela-historias/#respond Mon, 22 Jan 2018 14:00:52 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=486 [...]]]> Equipamento calcula idade gestacional de recém-nascidos com mais precisão e ajuda a salvar bebês prematuros

Basta um rápido passeio pelas redes sociais para encontrar imagens de exames de ultrassom, compartilhadas por mães e pais orgulhosos e ansiosos pela chegada
de um bebê. Além do sexo, a moda é ver o rostinho da criança, por meio de imagens tridimensionais – e, até mesmo, em 4D. As inovações tecnológicas avançam a passos largos, mas nem de longe são universais. No Brasil, mais da metade das gestantes não têm acesso ao ultrassom no início da gravidez: 60% delas iniciam o pré-natal tardiamente, após a 12ª semana de gestação. Os dados são da Pesquisa Nascer no Brasil – Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento, realizada entre fevereiro de 2011 e outubro 2012, que envolveu quase 24 mil mulheres e seus filhos recém-nascidos.(continua)

 

Acesse e leia a matéria na íntegra: https://issuu.com/fapemig/docs/minas_faz_ci__ncia_ed_72/10

Trecho do editorial:

“Outro destaque é uma importante pesquisa realizada por equipe da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, cujo foco são os bebês prematuros, ou seja, aqueles nascidos com menos de 37 semanas de gestação. Como aponta a reportagem de Alessandra Ribeiro, essas crianças estão sujeitas a complicações nas primeiras horas de vida. Saber com precisão a idade gestacional é importante para que a equipe médica possa antecipar cenários e tomar decisões. Porém, ainda é comum no Brasil que muitas mulheres iniciem o pré-natal tardiamente, o que resulta em idade gestacional não confiável.

O trabalho do grupo de pesquisadores resultou em um equipamento, já patenteado, que calcula a idade gestacional de recém-nascidos. Batizado de skin age, ele fornece os resultados com rapidez e pode ser manuseado por qualquer profissional de saúde – basta encostar o sensor de luz LED na pele do bebê, por alguns segundos. Pelas possibilidades, despertou o interesse do Ministério da Saúde, que sinalizou com apoio para realização de um estudo em escala nacional.”

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Diário do Comércio | Patente detecta idade gestacional de prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2017/12/06/diario-do-comercio-patente-detecta-idade-gestacional-de-prematuros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=diario-do-comercio-patente-detecta-idade-gestacional-de-prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2017/12/06/diario-do-comercio-patente-detecta-idade-gestacional-de-prematuros/#respond Wed, 06 Dec 2017 14:00:18 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=541 [...]]]> Pesquisadores da UFMG lançam solução inédita e recebem apoio de entidades internacionais e do governo

Sensor em contato com a pele do bebê permite descobrir quantas semanas tem o recém-nascido/Divulgação

Sensor em contato com a pele do bebê permite descobrir quantas semanas tem o recém-nascido/Divulgação

Com investimentos que já chegam a US$ 150 mil, o projeto Skinage, inédito no mundo, desenvolvido e patenteado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e que dará com mais precisão a idade gestacional de bebês, se prepara para entrar na etapa de validação. O projeto recebeu US$ 100 mil da Fundação Bill & Melinda Gates, e outros US$ 50 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Novo aporte de US$ 50 mil estão previstos pelo governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde. O Skinage, nome dado ao sensor, poderá ser fabricado em escala industrial em 2020.

“Nos próximos dois anos, testaremos no maior número de bebês possível, revela a coordenadora do projeto, a professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFMG, Zilma Reis. Ela diz que o Skinage será muito benéfico nos casos de bebês prematuros. Aliás, a fragilidade do bebê prematuro foi outro fator determinante nas escolhas realizadas no desenvolvimento da tecnologia não invasiva.

“A correta identificação da idade gestacional ao nascer, em especial quando os parâmetros clínicos e o ultrassom são inconclusivos ou não existem, pode auxiliar a equipe de saúde a tomar decisões para o melhor cuidado com o bebê”, observa. O dispositivo encontra-se na terceira prototipagem após passar por testes nas maternidades do Hospital das Clínicas e Sofia Feldmann, onde 120 recém-nascidos já tiveram o tempo confirmado pelo aparelho, com sucesso.

A equipe do projeto escolheu as duas maternidades para os testes por se tratarem de ambientes hospitalares de excelência, nos quais era possível ter certeza das idades gestacionais para comparação do resultado oferecido pelo dispositivo. “Precisávamos de parâmetros confiáveis. As mães deveriam ter feito ultrassom desde o início da gravidez e todo o acompanhamento pré-natal”, justifica Zilma Reis. Com base nos testes, foi possível criar o modelo tecnológico para ser aplicado em locais que não oferecem as mesmas condições.

Inovação – Cerca de 12 profissionais, entre médicos, biomédicos, cientistas da computação, físicos e engenheiros da universidade, trabalham há três anos em cima da solução inovadora que, por meio de um sensor, determina com precisão se o bebê é ou não prematuro. De funcionamento simples, semelhante a um oxímetro, uma luz em ondas específicas com propriedade de interação com a pele é direcionada na planta do bebê e a partir daí o aparelho portátil, que poderá ser operado por qualquer profissional de saúde, traz informações que permitem o cálculo da idade gestacional.

“A luz interage com a pele, e a forma como ela se reflete gera um fenômeno que conseguimos analisar cientificamente. Um bebê prematuro, que tem a pele muito fina, absorve mais luz e reflete pouco. À medida que ele vai amadurecendo, a pele fica mais espessa, refletindo mais luz”, exemplifica. Zilma esclarece que saber a idade gestacional correta é fundamental para definir uma série de medidas necessárias à saúde do bebê. Ela ressalta que a cronologia gestacional é o marcador mais importante de sobrevida do recém-nascido.

Ela também afirma que metade dos nascimentos no Brasil traz informações imprecisas do tempo da gravidez, seja por falta de informação, pré-natal tardio ou total falta de acesso à saúde, daí o potencial social enorme do dispositivo desenvolvido. A equipe pretende disponibilizá-lo, a baixo custo, nas maternidades brasileiras e do resto do mundo, principalmente em países mais pobres, como a África, até 2020.

“Em lugares como a África, apenas 5% das mulheres têm acesso à ultrassonografia. A grande maioria não dispõe de parâmetros para identificar a idade gestacional. Dessa forma, quem mais se beneficiará dessa tecnologia são os países de baixa e média renda, onde não há pediatra na sala de parto ou não é comum fazer o pré-natal”, afirma a coordenadora.

Problema global – Zilma Reis esclarece ainda que a identificação da idade gestacional dos bebês recém-nascidos é um problema mundial, e a falta dessa informação pode comprometer suas chances de sobrevida. “De 15 milhões de bebês que nascem prematuros a cada ano no mundo, um milhão morre por causa das complicações da prematuridade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as causas de morte neonatal são responsáveis pela metade dos casos de comprometimento neurológico em crianças”, diz.

Na maioria dos casos, esses bebês precisam receber cuidados especiais, como suporte respiratório e controle de temperatura, ou ser encaminhados a uma unidade neonatal. Para que isso ocorra de maneira satisfatória, é necessária a identificação exata da idade gestacional, calculada, atualmente, por um pediatra ou enfermeiro neonatólogo treinado.

Com o dispositivo, patenteado pela equipe, a margem de erro é de 11 dias, nas primeiras 48 horas de vida.


Fonte: http://diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=patente_detecta_idade_gestacional_de_prematuros&id=188226

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CN Notícias: Pesquisadores desenvolvem aparelho que confirma tempo de gestação https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2017/12/01/cn-noticias-pesquisadores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cn-noticias-pesquisadores https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2017/12/01/cn-noticias-pesquisadores/#respond Fri, 01 Dec 2017 14:00:44 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=475 Em Minas Gerais, pesquisadores estão desenvolvendo um aparelho que confirma o tempo de gestação de um recém-nascido. A novidade pode fazer toda a diferença no tratamento de bebês prematuros.

Fonte:
TV Canção Nova
Publicado em 1 de dez de 2017
Reportagem de Monizy Amorim e Reinaldo Esteves

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Globo – MGTV: Pesquisadores da UFMG desenvolvem aparelho que confirma tempo de gestação para tratar prematuros https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2017/11/29/globo-mgtv/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=globo-mgtv https://skinage.medicina.ufmg.br/index.php/pt/2017/11/29/globo-mgtv/#respond Wed, 29 Nov 2017 20:24:15 +0000 https://skinage.medicina.ufmg.br/?p=434 [...]]]>

Um sensor em contato com a pele do bebê permite descobrir quantas semanas o recém-nascido ficou na barriga da mãe

Assista ao vídeo da matéria

Pesquisadores da UFMG desenvolvem aparelho que mede a idade real dos recém-nascidos

 

Mais da metade das grávidas brasileiras não tem certeza sobre a data do início da gestação. Para acabar com essa dúvida, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um aparelho para confirmar a idade gestacional de recém-nascidos. Uma informação fundamental no tratamento de bebês prematuros.

A dona de casa Ana Cristina achava que estava grávida de 36 semanas, do Bryan. Mas para o médico dela a contagem estava diferente, com três semanas a menos.

“Esse daqui eu tinha feito o ultrassom dele, mas o médico achou que ele tava mais novo ainda. Eu já tava no começo da pré-eclâmpsia e ele não tinha desenvolvido ainda e ele achou que estava com menos semana”, conta Ana Cristina Moreira.

Para tirar esse tipo de dúvida, os pesquisadores da faculdade de medicina da UFMG e do Hospital das Clínicas criaram esse aparelhinho que tem um sensor de led na ponta. Em contato com a pele do bebê é possível descobrir direitinho o tempo em que o recém-nascido ficou na barriga da mãe.

“Um pequeno sensor encosta na pele do recém-nascido e emite luz em comprimentos de ondas diferentes. Essa luz interage com a pele e a pele reflete a luz na medida da sua maturidade, da sua espessura, e refletindo a concentração de proteínas que existe naquela pele. O que nós fazemos é analisar o sinal que retorna em um algoritmo matemático e estimar a idade gestacional”, afirmou a coordenadora da pesquisa, Zilma Reis.

A dúvida da mãe do Bryan também passa pela cabeça de muitas mulheres. Um estudo feito pela Fiocruz aponta que em 55% dos nascimentos no Brasil não se sabe ao certo o tempo de gestação.

Algumas mulheres têm dificuldade para saber o tempo exato de gravidez por causa do ciclo menstrual irregular ou por terem demorado a começar o pré-natal. Informações que são decisivas no tratamento de bebês prematuros.

“A nutrição, se você faz diferente, de uma maneira distorcida para uma criança de 24 semanas ou 28 semanas já vai definir o prognóstico imediato dela. A mesma coisa em relação a assistência respiratória. Elas são diferentes dependendo da idade gestacional”, disse a neonatologista Maria Albertina Santiago.

O aparelho ainda está em teste, por isso o resultado do Bryan ainda não pode ser divulgado. As pesquisas continuam.

“A gente já está estudando um formado em caneta, no qual toda a tecnologia vai estar embarcada no bastão. Isso significa que a ponta do bastão toca a pele e todo o processamento é feito no interior. E um visor já irá informar a idade gestacional”, disse a coordenadora da pesquisa.

Por MGTV, Belo Horizonte
 Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/pesquisadores-da-ufmg-desenvolvem-aparelho-que-confirma-tempo-de-gestacao-para-tratar-prematuros.ghtml

 

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